A mortal conivência complacentiva.

– Apelo aos direitos humanos internacionais.
– O último grito, do primeiro a gritar.
(Disque 100)

O mortal descaso que o ser humano tem de si mesmo, é menor que a luta pela própria sobrevivência.
Por décadas os presídios brasileiros expõe um dos maiores descasos com a vida; e centenas de milhares já passaram; passaram pelas tentativas de assassinatos das canetas dos magistrados, cujos descasos os seguirão além túmulo, para que lhes seja cobrada a justiça que, descasualizaram na vida primária, a vida da seleção.
Me impressiona saber que milhares sofreram as injustiças inconstitucionais, e arbitro-ditatoriais, não tendo movido um dedo sequer: não vimos uma entrevista em TV; não vimos vídeos ou comentários em redes sociais, porque ao sairem das grades para fora querem apenas curtir as suas liberdades; esquecendo-se do mais básico do ser: aquele que tem medo, jamais saberá o que é liberdade plena.
Estas pessoas, mesmo as tão ricas como políticos e delegados; empresários e comerciantes, jamais se prestaram em servir de elo, um que fosse, para o desenvolvimento por uma sociedade melhor. Pessoas que poderiam, e podem, fazer comentários a seus seguidores nas redes, mas emudecem; outros que poderiam se utilizarem de advogados, mas seu maldito dinheiro serve somente para si, e sua maldita prole; os parentes que tanto sofreram com seus presos massacrados, mas como um maldito túmulo, se recusam a abrirem, a menos que seja para a recepção de novos mortos.
Quantos calados para não porém em risco seus proventos, como também as amizades favoritativas; que mundo horrível de conivencia com o mal, sabendo que, certamente, após um, virá outro, e nunca faltará a próxima vítma.
Onde estão as denúncias, quer sejam aos Direitos Humanos nacionais ou Internacionais? Cadê o uso das redes sociais para o que é necessário? Cadê o investimento financeiro em prol dos filhos e netos, as futuras gerações? então!…
Porque não se vê denúncias contra os horrores e a marginalidade discriminativa do MP/RJ (Ministério Público)?
Porque ninguém luta sobre a comida nos presídios, denunciando esse horror, mesmo sabendo que depois, irá receber a boleta de pagamento?
Os transportes de presos de forma irregulares, até algema com mãos para trás?
Os veiculos que cabem 12, mas levam 30?
O massacre de celas que cabem 20, mas estão esmagados por 80?
– que ninguém ouse chamá-los bandidos e ponto final; pois se você tivesse acesso aos processos, talvez não os condenasse.
O Brasil se recusa a investir em educação e cursos profissionalizantes, como também a redução nas matrículas e mensalidades, dos que residem em comunidades; visto saberem, que a semelhança da Europa, os juristas correm o risco de ficarem sem emprego, por não terem mais os bandidinhos pobres, para lhes garantir o trabalho, inclusive de suas favorecidas proles. Tô mentindo!?
Faça alguma coisa por sua própria honra e dignidade; prova que valeu a pena o teu Criador tê-los deixado vir a existência, afinal: viver, é ter uma causa justa; pela qual se possa morrer.
Aquele que morre pela verdade, tem vida garantida. Abrace uma questão; procure um dos órgãos, faça abaixo-assinado, busca um caminho que mostre que você não se tornou um indolente, mas que vive.
(Não me deixe acreditar que sou o único homem de honra no mundo, que luta, que grita e quem tem coragem de mecher no dinheiro, sustentando a esperança, de que solfejaremos dias melhores, ao ver punidos alguns bandidos que nunca viram as cadeias por dentro); e cuja fome e sede por justiça só se sacia, quando se sente a alma repleta de satisfação.
– Vida longa e força aos guerreiros.
Vale mais mil heróis mortos; que o desprazer de contemplar um covarde vivo. THL

Não espera por vitória, se você não entrou no campo de batalha. THL.
Me super fascina, saber que por décadas, o sistema faz descaso com as famílias brasileiras, tanto com os presos, quanto filhos e pais que os aguardam, e muitas vezes os necessitam; por exemplo:
É muitissimo comum pessoas estarem presas aguardando por audiência, mas o tempo de audiência, se alonga por demais, seja descaso com a vida, ou vingança do judiciário por motivos pessoais.
Presenciei um aguardo por um ano e oito meses, e na primeira audiência, o outrora acusado foi totalmente inocentado; mas ficou preso por quase dois anos.
Conheço vários, que ao irem para a audiência, mesmo se condenados, terão que ir diretamente para a rua, visto que o tempo de espera, já supera a nomenclatura da condenação máxima.
Que população acomodada. Ninguém fala, ninguém grita; ninguem processa nem pede indenização por tamanhos horrores, ninguém grava video, nem montam perfis, senão para fofoca e exibir a cara.
Ninguem nunca recorreu aos direitos humanos internacionais.
Vamos lá, desejem justiça!!!
-Tom Him Lock.
[A VOZ CONTINUA]
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