Dois mortos a cada 24 horas

Imagina um complexo de acaltelados, onde a cada 24 horas, duas pessoas sejam levadas ao sepultamento, mas você não ouve nada nos meios de comunicação do país, obviamente continuará sem ouvir, pois um clima de proibição a tais divulgações, paira veementemente na contenção de que estes horrores venham a proeminência.
Coitado do acautelado que precisar de um atendimento médico; o mesmo terá que esperar cerca de 12 horas por um transporte assassino, que o levará ao matadouro chamado UPA. Se houvesse uma vistoria a UPA do presídio, o local seria certamente interditado, não servindo se quer para atendimento de animais, entretanto, a permanência de atividade neste lugar, é plena em elucidar a hipocrisia da nação brasileira, que finge astear a bandeira dos direitos humanos internacionais, mas em verdade sustenta a flâmula a todo tipo de torturas que se possa conceber, quando se trata dos filhos da pátria, tais como:
-Não importa o tempo de detenção, recebem como alimento apenas arroz e feijão, feitos da pior maneira.
-Alguns são privados do acesso ao sol, ficando trancafiados a todo o tempo, principalmente quando desfavorecidos, por sua causas estarem em embate com alguém do segmento maçon, onde a troca de favores e influências no judiciário, levam até a arbitrariedade da suspensão dos direitos constitucionais de visitas.
-No Brasil a presunção da inocência está destituida, onde as vitmas são presas primeiro, para serem investigadas depois.
As pessoas estão sendo assassinadas, inclusive os inocentes, dentro dos sistemas prisionais brasileiros, e nem prefeito, governador, políticos ou presidentes, ninguém faz nada. Contudo, não ousem pensar que ficarão impunes.
-Os colchões e cobertas que chegam ao almoxarifado do sistema prisional, não são liberados, obrigando os detentos, a chegarem, dormirem no chão de cimento sem nenhuma provisão. As tosses e males de garganta e pulmões, gerados pelas alergias e friagens, são constantes, gerando as mortes cuja verdadeira fonte é escondida pelo sistema marginal e assassino.
Sem direito ao sono, ao sol, a comida e bebida; assim fica provado que no Brasil, o objetivo é tortura e morte; e direitos humanos não passa de uma portaria para cabide de empregos e desvio de verbas.
-Sei que já falaram, mas em Bangu 1 e outros pavilhões, o nível de torturas físicas e psicológicas, ultrapassam os horrores das senzalas e navios negreiros; enquanto isto, a mídia articulada se eleva em defesas de negros e quilombolas, sem permissão ou querer, de dirigirem suas lentes para Bangu 1 e outros pavilhões.
Se existisse direitos humanos no Brasil, Bangu 1 não existiria, e uma CPI sobre o MP/RJ, seria instaurada; de onde as acusações marginais mais infundadas tem partido.
-Estão dando excessiva voz a crianças, e privando a adultos de suas explicações; assim, mães chantagistas, estão manipulando seus filhos por vinganças, invejas, ou extorções como no caso de Michel Jackson, e as acusações de estupro estão vitmando pessoas de bem, infamados pelos próprios segmentos públicos, inclusive, processos completamente manipulados, por supostas declarações de crianças, totalmente induzidas por policiais, que não tem nem capacidade, e menos ainda a permissão, de entrevistarem crianças com suas perguntas indutoras, maliciosas, e tendenciosas; e acabam mesmo inconstitucionalmente, aceitas pela MÁFIA PÚBLICA (MP/RJ).
-Que diremos ainda das pessoas acometidas de loucuras e clínicos distúrbios mentais, onde alguns não tem quem pleiteie por eles, e outros, os familiares não conseguem êxito; e como os remédios usados são tarja negra, acabam não sendo entregues aos loucos retidos nos calabouços. Cadê direitos humanos?
Hoje, por lei, animais estão sendo protegidos e humanos sofrem sanções (está correto), mas o descaso com a vida humana atingiu níveis tão inacreditáveis, que loucos lançados nos calabouços pelo MP/RJ e pelo judiciário, estão se revolvendo nos proprios dejetos e vômitos, e entra e sai diretores, entra e sai plantões, e nada muda; e direitos humanos, somente quando os holofotes da mídia os favorece.
RJ, 2022 / Ex- diretor penal.
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