[A FRAGILIDADE DO SISTEMA]

POLÍCIA ESPECIAL
NÍVEL 3

Vivemos hoje a completa ilusão de uma suposta SOCIEDADE, o que jamais chegamos a ser; pois, sociedade compreende uma parceria, e isto não existe entre nenhum segmento governamental Brasileiro. O número de pessoas injustiçadas pelo MP (Minist. públ./RJ), em virtude de seus auto-favorecimentos, como aves de rapina no foco de suas metas condenatórias, descarcteriza qualquer conceito de sociedade. Diga-se também que; delegados estão incluídos nos programas de metas, ordenados pelo Estado, que exige percentual de condenação.
Vivemos em uma sociedade fragilíssima, onde bairros inteiros tem o comércio fechado quando morre um bandido; pelo menos, na África, não temos um segmento governamental empenhado em destruir o indestrutível, o grande herói encarcerado, o MESTRE TUPIRANI. No Rio de Janeiro, quando bandidos ordenam os fechamentos, todos tremem e ninguém questiona; mas eu penso se ao invés de ordenarem o fechamento por um dia, o fizessem por uma semana! Ou quem sabe determinar o fechamento das escolas que ficam em frente aos morros por tempo indeterminado, sob ameaça de alvejarem com fuzis, sem precisarem descer pro asfalto. Quem ousaria me dizer, que essa sociedade não passa de uma taça de cristal, repousada a beira de uma mesa?
Já fui comunicado do fechamento de empresas, bancos, super-mercados, escolas, todo comércio local do centro e adjacência, tendo sido anunciado por apenas dois adolescentes; a polícia se fez presente, mas as portas não se abriram, visto que com certeza, os homens da Lei serão designados e deixarão o perímetro desguarnecido.
É realmente muito triste ser um militar, e ser obrigado a ver o seu poder de escolha e decisão, se esvairem ante a um comando, onde nenhuma prova ou explicação te será dada, se não a exigência do cumprimento da ordem, afinal, como um cão, foi para isto que te adestraram: Exaustivamente! sobe, desce, pula, deita, rola, dispara, lança a faca, ataca em “xis”; afinal, você é um spirit 8 (S8), você é o melhor; use os dedos para ser um assassino, você não precisa de armas, honra o teu comando… mesmo que nunca saibas porque constas na lista de assassinos; pois, nem sabes porque mataste.
” Se existisse justiça no sistema, nunca jamais seria necessário a existência de um advogado; todavia, processos são montados com mil páginas, deixando óbvio que jamais serão lidos, daí, nas peças teatrais (audiências), urge a necessidade de paroleiros promotores versus advogados se desgastarem citando escritos, páginas, e documentos, onde, normalmente 90% (noventa por cento) de todo conteúdo será ignorado, gerando as monstruosas injustiças que hoje superlotam os complexos penitenciários, e dão ao MP/RJ, as grandes indicações aos cargos de confiança apontados pelos malditos políticos.
Ser militar é não ter direito a cabeça, ao coração, nem a vida; é viver apenas as idéias e idéais, de um núcleo psicológico doente, de um adestramento que o robotiza, e fá-lo esqueceres quem deverias ser.
Quando se olha ao redor das grandes capitais: 300 mortes diárias, 5 mil assaltos, tráfico, milícia, cidadão de bem refém; então pergunto: onde está a força de todo este sistema citado? Estão perseguindo pastores de bem, que há muito abandonaram suas armas.
[A VOZ CONTINUA]