– No Brasil maldito tem pena de morte.
Conforme narrativas oficiais, somente no sistema carcerário do Rio de Janeiro, devido as condições insalubres, os maus tratos, e a falta e descaso nos atendimentos solicitados, morrem, digo, são assassinados diariamente de, dois a quatro chefes de famílias, sequestrados pelos caprichos e cegueiras forenses. Outros detalhes já estão escritos no livro da segunda prisão.
Quero nessa hora, ter breve sinopse do filme de horror, cujo roteiro é escrito pelos maldito políticos do Brasil, protagonizado pela raça mais pobre, oriunda de uma sociedade sem empatia por nada nem ninguém que, é o juizado Brasileiro; e, como sempre neste roteiro, os mortos e descarte, e o povão injustiçado.
Vou detalha nesta missiva, ainda q em libelo, os horrores da UPA ( a unidade de pronto atendimento ), e, antes que alguém, temerariamente, diga: ‘são bandidos’, muito cuidado, pois eu, sou quem tive acesso as fraudes processuais do ministério público do Rio de Janeiro; portando, eu posso falar do que sei, estou no barco, e não sou ouvinte, menos ainda, telespectador.
Quando alguém solicita ir a UPA, é porque já sente o desespero e a ânsia da morte, pois todos já conhecem o que se passa naquele lugar, desde as agressões, tanto verbais quanto físicas, promovidas pelos guardas, resguardados pelo sistema em quadrilha, como também o descanso inimaginável dos “médicos”, que, demonstram um sem igual desprezo ao ser humano, a vida, e deixam eclodir a falsidade horrível do juramento que outrora blasfemaram, jurando defenderem a vida.
Quando um detendo chega no consultório, quase desmaiado de dor, o, chamado médico, exige que o doente fique totalmente ereto, em posição de sentido, caso se defenda, dizendo estar quase a morte, aos gritos, o suposto médico ordenará a expulsão de sala, do detendo, dizendo : ”até que consiga ficar de pé”.
O local não dispõe de absolutamente nenhum curso médico, e, toda ministração terapêutica, não passa de, dipirona, soro, e alguns outro gêneres, os quais obvio, não resolvem, então, o moribundo, fica detido sob um ar condicionado, sem roupa suficiente, sem água descente, e obvio, sem alimentação (maldita e desgraçada raça politica e forense); e, em meio a atenuações momentâneas das dores, sob rotineiras ministrações inúteis, chega a hora em que o detento, com fome, sede, e frio, e dores, já suplica a morte ou a saída daquele ”centro de abate”.
Quando é solicitada a saída daquele lugar, por não suportar mais, a resposta é que, retorno, será somente em ”tal dia”, e, no desespero, quem tem dinheiro pergunta: ”não tem um jeito de eu voltar logo?” dai, a resposta é a mais comum: ”podemos ver isso, mas você sabe que tudo tem um custo”.
Resumo: o retorno da UPA ao presidio custa quatro salários. Você pode até não querer acreditar, mas sim, esse mundo existe.
O maldito Brasil seria muito mais nobre, caso admitisse que, temos sim, pena de morte, e, ao invés de matarem aos poucos, que decidissem com nobreza, um tiro na cabeça destes homens honrados, presos pelo simples fato de não agradarem bandidos legalizados.
No mês de dezembro de 2023, no primeiro meado, presenciei o horrendo: um homem que encarcerado na UPA, em todas as condições que já mencionei, sob a tutela Clinical do cabeça branca e barba grisalha, que, começou a gritar de dores, entre gemidos, as dezoito horas, e os demais presos em solidariedade, gritaram por socorro durante dez minutos, e, quando por fim fora contemplados, a resposta foi simples: ”vamos parar com a porra desse barulho, caralho; o médico já está ciente quando ele puder vem aí”.
A tarde correu para a noite, em meio aos gritos, gemidos, e SOS; mas, o descaso foi implacável. A noite correu rumo a madrugada, e, gritos, gemidos, urros e SOS, por fim, despediram-se do cenário da vida, para que a morte pudesse lançar-se a saudação de um novo dia.
No romper do crepúsculo matutino, quando todos pensavam que, a vida, houvera-se generosa, dando ao injustiçado, o descanso do sono; descobrimos, ainda que sem muito espanto, em virtude da cognação do submundo que, em verdade, não fora a vida a generosa, visto já, de muito, estar acostumada a tantos gemidos, gritos, urros, e dores; mas, a morte, não suportando tamanho estrepito, correu para abraçar a vítima do descaso humano, antes que um novo dia, redundanciasse, os mesmos massacres de ano após ano.
Aquele que sabe fazer o bem, e não faz, comete pecado; e, pecado, é o atalho com largo diâmetro, cujo norte, chega aos portais do inferno.
Não penso nem falo como homens: eu sou Elias (ml. 4:5/ Jo. 1:21)
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