Isto sim, é Rio de Janeiro.

Malditos turistas.

Os cenários mais antagônicos do Rio de Janeiro são: Mineira, Pavãozinho, Corôa, Rio Comprido, Providência, Juramento, Complexo da Penha, Santo Cristo, Vidgal, Complexo da Rocinha, Complexo do Alemão; estes são alguns dos morros que formam a maior parte da cidade do Rio de Janeiro e, sem exceção, todos completamente dominados pelo tráfico. Temos ainda territórios restritos, onde veículos estranhos, não identificados como moradores, são automaticamente metralhados ou fuzilados, tais quais, Gogó da Ema, Vila do João, ou ainda Vila Cruzeiro, onde recentemente em via aérea, no dia 19 de maio de 2022, tivemos a realidade de quem comanda a cidade fluminense, onde um helicóptero foi alvejado, com dois tiros de fuzil, onde por pouco não tivemos o óbto do piloto, seguido da catástrofe da queda da aeronave, sendo então, bem claro o recado: seja por terra ou ar, quem manda aqui somos nós; e esta rota aérea esta DEFINITIVAMENTE desativada. Eu duvido que haja algum piloto corajoso para sobrevoar Vila Cruzeiro novamente.
Os GPS da cidade exibem constantemente: área restrita, área de risco, perigo de morte. Esse recadinho amigo aparece para todo mundo, seja pra PM, para a civil, ou para a Federal, e nenhum deles ousam prosseguir, mas de imediato dão meia volta. Os banditos ditam as regras nos morros, onde milhares, ou, no total, milhões de sustentadores da nação são tidos por refens; doutra sorte, nas áreas de asfalto, como, Campo Grande, Rio das Pedras, Freguesia, e demais áreas baixas do Rio de Janeiro, são comandadas pela turma da milícia, que ao mesmo tempo, que extorquem, também oferecem proteção pela mesma taxa contributiva; deveras, quem não aceita o programa de proteção pode sofrer algum incêndio acidental. Mas depois do incêndio podem ligar para as forças policiais do estado, caso elas não estejam ocupadas checando as fichas da membresia das Assembléias de Deus, ou ainda conhecendo a mansão do Pastor Tupirani, “o sequestrado pela Ditadura Democrática no Brasil”.
O povo carioca é completamente refém; quando não é afrontado pelo tráfico ou pela milícia, as próprias policias Civil, Militar, e Federal, fazem este serviço; cariocas estão completamente abandonados, já que policiais perderam a consciência, e a alma, lançando-se a uma obediência louca e irrestrita, servindo de braço para os propósitos promocionais e vingativos do Ministério Publico do Rio de Janeiro, cujo estado populacional, se quer, sabem como funciona a marginalidade deste segmento, que precisa loucamente manter processos ativos, a fim de garantirem seus cargos e salários marginais, sem se importarem a quem vão acusar sem provas, ou quem lançarão nos calaboços promocionais.
É absurdo, mas as noticias são tão bem maqueadas, de modo a parecerem casos isolados, e não generalizados, que mesmo com milhares de mortes, e dezenas, de milhares de roubos e furtos, ainda recebemos turistas.
[A VOZ CONTINUA]
restauracao.net