Rev. em Bangu 8.
Certa feita, por uma das estradas da vida, caminhava eu com mais 20 (vinte) amigos. No meio da estrada avistamos um homem que, com muito orgulho, ostentava um chamativo cartaz: _”Eu tenho as respostas e o conhecimento”.
Aproximando-nos daquela cena pitoresca, realizamos uma meia-lua em atenção, onde aquele homem vaticinara ininterruptamente: “Eu tenho o conhecimento, e quaisquer que não pagar meu preço, tampouco curvar-se aos meus pés, morrerá em suas filosofias obscuras, desperdicando todo o dom de sua vida”.
Dos 20 (vinte) que se encontravam, logo, alguns, ao tocarem o ombro uns dos outros, convocavam para se retirarem, declarando: “Basta de ouvirmos tanta arrogância.”
Ao retirarem-se alguns, aquele homem mais veementemente se tornava, dizendo: “Eu sou o conhecimento; Eu tenho todas as respostas; Aquele que pagar o meu preço e vir aos meus pés será como eu”.
Quanto mais ele falava, tanto mais amigos meus partiam com ar de zombaria, maneando a cabeça.
E ele dizia: “Eu sou o Rei do conhecimento, e o dou a quem eu quiser”.
De repente um dos últimos 20 (vinte) gritou: “O arrogante, onde esta a tua humildade”?
Então ele disse: “Eu ser humilde ou não, não mudará quem sou nem o que tenho, e que sem mim você perecerá na sua ignorância”.
Finalmente, todos se foram. Então me aproximei e disse: “Me ensinas tu o que sabes”.
Ele disse: Mais humildade precisa, quem precisa aprender, não quem tem a capacidade do ensinamento; pois a verdade e o ensino, são cetros inexoráveis que, não curvam-se a quem ouve, tampouco, a quem os comunica.
Então eu disse: Meus amigos ficaram irados por você usar tanto EU SOU, te acharam muito arrogante.
Então ele me retrucou: “E olha que eles nem me ouviram dizer que, eu sou o caminho, eu sou a verdade, e eu sou a vida; e que ninguém chega a Deus sem mim; o que será que eles pensariam então”? Ele prossegui: “Os seus amigos também queriam a verdade e o conhecimento, entretanto, suas desgraças fora definir a fonte, e a forma como esta luz viria”.
Eu, Tupirani, aprendi as lições, inclusive a arrogância que repele e lança nas trevas aqueles que possuem a falsa procura pela verdade, conhecimento, e sabedoria;
Que em seu interior já definiram as suas próprias verdades, e caminhos; sem aceitar que a mesma escolha suas próprias rotas.
A verdade existe para guiar os homens, e não para ser guiada por eles. THL
(Revelação em Bangu 8)